Três dias de pó, musica, e divertimento! O Meco encheu-se uma vez mais de sons e de confusão. Para quem "mora" faz alguns anos naquelas bandas, e por esta altura não reconhecer os caminhos é mau sinal. Mas na verdade à noite, quando estava na altura de voltar para casa, a imensidão de carros estacionados à beira da estrada modificava significativamente a paisagem.
Foi verdadeiramente maravilhoso a panóplia de sons que se fizeram ouvir na herdade.
Para mim a grande surpresa foi Slash! Sim, para quem não é fã de sons violentos, fiquei muito surpreendida com a minha cantoria (em plenos pulmões) de "Sweet Child O’ Mine" e “Paradise City”, brilhante!
Claro que o melhor concerto (de sempre) foram os Arcade Fire. Ainda estou sem palavras para descrever a sensação que é ouvir 30mil vozes ao som do refrão de "No cars Go"
Portishead, Elbow, Lykke li, Beirut, maravilhosos. Quem ficou um pouco aquem foi o (giríssimo) Brandon Flowers. Achei que podia ter feito muito mais, eu sei que os "the killers" são os "the Killers" mas achei muito fraquinha a prestação do moço... Outra surpresa, porque na verdade não conhecia ( sim shame on me) foram os The Kooks. Gostei, sim senhor, frescos, muito bom som!
Como já existem boatos da compra da herdade, para novos festivais como este, deixo um conselho, organizem-se melhor! E já agora, uma tela para colocar no chão não deve ser assim tão cara e aumenta a esperança de vida das pessoas que compram os bilhetes! :)
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